domingo, 27 de setembro de 2009

É para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes da comunidade que moradores do Batam se reuniram para formar um grupo.


Moradores fazem levantamento das condições de vida no Batam
Moradores do Batam formaram um grupo e desenvolverão várias ações de saúde, educação e segurança. Eles se reúnem de quinzenalmente e são articuladores locais.
O RJ Comunidade esteve nesta terça-feira no Batam para mostrar como os pais, o poder público e a sociedade podem ajudar criança e adolescentes a terem respeitado o direito a saúde, educação, segurança e lazer.

A repórter Ana Paula Santos conversou com o grupo de moradores do Batan que querem transformar a realidade destes jovens e mudar pra melhor a vida deles. Eles têm o apoio do Unicef. “O pessoal de Realengo não tem condução. Ou você vai a pé ou tem que pegar duas conduções para ir voltar“, diz uma jovem. “De imediato, uma creche que atenda a população, uma escola de primeiro grau para as nossas crianças que saem com 10 anos da nossa escolinha para estudar fora daqui“, diz uma mulher. É para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes da comunidade que moradores do Batam se reuniram para formar um grupo. Eles vão desenvolver várias ações nas áreas de saúde, educação e segurança. As reuniões acontecem no Centro Social e Cultural Tatiane Lima. “As reuniões funcionam de 15 em 15 dias para a gente poder estar elaborando e buscando as demandas da comunidade, porque a gente vê principalmente que o Unicef estando aqui para dar essa força, a gente vê as prioridades de dentro da comunidade“, conta a presidente do Centro Social, Eliane Lima. Eles fazem parte do grupo de articuladores locais que discutem a melhor forma de resolver questões como acesso a educação, prevenção a Aids e a violência, em comunidades carentes da cidade. O grupo sai de casa com um questionário. Assim, as principais reclamações vão sendo levantadas. O resultado faz parte da plataforma para os centros urbanos – projeto da Unicef que coordena os trabalhos. Hoje, já são 61 grupos como esse em toda a cidade. “A partir daí eles vão elaborar um plano de ação, ou seja, um projeto a partir da realidade, do que eles imaginam que é melhor para a comunidade”, diz um homem. A Fetranspor informou que existem 152 linhas de ônibus que passam pelo Batam. Já a secretaria municipal de Educação informou que tem o projeto para construir uma creche na comunidade, mas que está procurando um terreno e que ainda não tem previsão para construir essa unidade. “Nós temos trabalhando diretamente junto ao prefeito, junto às secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistência Social, buscando encontrar com eles formas de abrir os serviços públicos para um diálogo mais intenso e mais produtivo com as comunidades, com os usuários e com os próprios adolescentes, que nós sabemos que podem contribuir muito para que as políticas públicas cheguem e alcancem os resultados desejados. É preciso união, trabalhar em equipe para dar certo”, diz o gestor de programas- Unicef, Jacques Schwarzstein. Veja a reportagem completa em vídeo.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1128484-7823-RJ+COMUNIDADE+MORADORES+FAZEM+LEVANTAMENTO+DAS+CONDICOES+DE+VIDA+NO+BATAM,00.html

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